segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quem sou eu?

Essa Bio nem é uma Bio que você diga "Ó, mas que estória de vida!", ela é mais explicativa do que outra coisa. É o meu hoje que pouca gente sabe de verdade.
Me chamo Tainah, nasci na década de 90 em uma clínica particular.
Faço Bacharelado em Ciência da Computação no Cesupa, trabalho como prestadora de serviços de telecomunicações na Embratel e moro em residência própria atrás do Shopping Coração da Cidade, o Pátio Belém.
Para os que acabaram de ler este parágrafo devem estar achando "Essa maluca é rica!". Sinto desapontá-los, mas não se trata de um partidão.
Nasci em uma clínica particular porque minha tia trabalhava lá. Ela é ginecologista e obstetra, e conseguiu arrumar (por um preço mais acessível) um quarto para eu pudesse ficar com a minha mamãe nas primeiras hora de vida.
Estudo no Cesupa porque tirei a sorte grande no ENEM e acertei cerca de 80% da prova objetiva, e 95% da redação. Eles foram bondosos comigo. Com isto, me inscrevi no Prouni e consegui uma generosa bolsa integral de estudos. Lula, I love ya.
Trabalho na Embratel porque cursei 4 anos da minha vida bandida o curso de Técnico em Telecomunicações do antigo CEFET-PA. Creio eu que todo mundo que passa por aquele lugar, vira lenda. Eu era a aluna mais desleixada da I21vinteepoucoMA, o nome da minha equipe de duas pessoas (eu e minha irmã gêmea de coração - Bruna Jully) era "PERIGOSAS" (só para adiantar o raciocínio dos leitores) . E olha eu aqui, com os conceitos de modos de transmissão, interfaces, equipamentos de multiplexação de dados, configurações em modens e routers de grande porte tinindo! Definitivamente, a vida tira um sarro bonito com a minha cara!
E por último, moro no centro da cidade, como disse, mas sou apenas mais uma cidadã brasileira, eleitora que depende da família para ter moradia digna.
Um dia, fiz minhas malas e aluguei um kitnet à 4 quadras dali, tava de saco, de saco cheio. Morar só, meus amigos, é a experiência mais louca que alguém pode ter. Eu andava nua, dormia a hora que eu queria sem ter de desligar a televisão para isso, fazia comidinhas espetaculares, ninguém mexia nos meus potes de sorvete do congelador e as coisas não criavam pernas. Mas, confesso que me sentia muito só, perdida nos meus pensamentos, era muita liberdade que até sufocava. Por isso, tinha sempre 1 cigarro como companheiro, vi que aquilo era roubada das braba, então me desviciei em 1 mês.
(Depois posto algumas coisas interessantes para quem pensa em morar só, talvez você mude de idéia, ou não né).

O prazer é todo meu, viu?!